Pago qualquer preço por um beijo teu
Já pensando qual será o gesto seguinte
Reconheço as vontades desse corpo ateu
Memórias cheias de atos e de requinte
O silêncio denuncia nossa incapacidade
De querer negar os antigos movimentos
Diante das armadilhas sem validade
Prova irrefutável dos sem argumentos
A leveza do ato não é contrario a sua lei
Tão pouco, ilusão caótica da verdade.
A doce lembrança deixada em sua grei
Remete ao manifesto do triste poema
Retribuição do beijo na temporalidade
Esconde a essência do antigo dilema
Lú Lima
15-01-10
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