Desprendi encerrando os meus medos
Fugindo desta cruz que era teu silêncio
Encarei de frente todos meus enredos
Fechei a porta desse meu coração vadio
Eu te venerava mesmo com os dissabores
Vivendo preste a ser levada ao abismo
Com palavras que você usava aos amores
De alma limpa você vinha com seu cinismo
Queria ainda poder te encher de mimos
Mas de limpo você só tem a aparência
Fantasia que te mascaram a transparência
O meu desprendimento virou terrorismo
A flor agora não vive na rua, sem morada.
No silêncio dos seus olhos foi transplantada
Lucélia Lima
18/02/2011
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