Não quero ficar a margem do rio da vida
Para não vê-lo passar tão calmamente
Fomentei que a vida não seria tão dolorida
Foi assim que perdi a direção, lentamente.
Um engano que me levou ao sofrimento
Como um rio que amarga de água salgada
Gerando lágrimas de angústia e de lamento
Guardadas no coração da pessoa amada
Fez-se um rebuliço em minh’alma cansada
Deixei de entender o motivo e suas razões
Pois minha ira estava fora de convicções
Cai n’agua ao me sentir abandonada
O rio levou o perfume da vida torturada
Sem fazer ruído, agora estarei amparada.
Lucélia Lima
16/02/2011
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