Que em minha vida foi um semideus.
Deu-me teu leito para repousar.
Uma casa, um teto para me abrigar.
E para outros foi um soberano Zeus
Ao se manifestar, sua voz era de trovão.
Majestosamente, foi solução de tantas ruínas.
Salvando amigos, irmãos, tirando-os do vulcão.
Que vagavam pela vida, pelas ruas e esquinas.
Deixou de ser rei, virou vassalo destronado.
Para ser cidadão independente e amado
Anda faminto para ser um oráculo lembrado
Com a eleição de um pleito solidário
Ai de ti soberano de um povo solitário
Caiu no esquecimento, virou sedentário.
Lucélia Lima
24/02/2011
0 comentários:
Postar um comentário