O crepúsculo cai no profundo silêncio
E a ninfa solitária bebe a água da língua
Jogo de mãos aviva o contorno despido
Aumentam a densidade da volúpia do jardim
Nas montanhas e nos cumes ervas daninhas
Apossam-se do denso paraíso particular
Sereno é o desejo, jóia que sacia as mãos.
Debaixo das asas da Fênix os seios alvos
Permanecem firmes e lentamente explorados
Sob uma silhueta de prazer cobre-se de fogo
Arde ao abraçar com esguias e delicadas mãos
Lábios quentes permitem que contornos macios
Sejam pelo abismo virginal ocultado
Escorre então o néctar e toda sua seiva
Que consome a ninfa diante do próprio prazer
Lú Lima
12/03/10
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