A amarga imperfeição da vida
É não saber por onde caminhar
Num vendaval se sente perdida
Solitários estão no seu rastejar
Assemelhasse a uma catástrofe
Onde o homem retorna ao pó
Viram primatas em uma estrofe
Brigam entre si feito laço e nó
Cheios de lama secam as fontes
Na correnteza do que era saciar
Bebe a água que vem dos montes
Com resquício do ultimo paladar
Amontoam-se os corpos sob a lua
Antes que nova maré invada a rua
Lú Lima
02/03/10
0 comentários:
Postar um comentário